Não sabe o que ver?

Está no ar o Partiu Cinema.
Um site de dicas de filmes.
Não há críticas de cinema nele. Aqueles textos longos e técnicos, cheio de palavras bonitas que pouco servem para escolher o que assistir. Nada disso.
São simples palpites.
Como anunciado lá, palpites de pessoas que riem e choram atrás de um saco de pipoca.
Conheça: www.partiucinema.com.br

Somos um povo estranho

Definitivamente somos um país estranho. 
Povo, leis, mandantes, enfim, tudo muito estranho e peculiar.
Poderia citar centenas de exemplos desde os tempos que fomos "acusados" de não sermos um país sério, por Charles de Gaulle e - cá entre nós, não somos mesmo - mas creio que apenas um exemplo, acontecido ainda esta semana, ilustrará perfeitamente minha teoria.

Tempos chatos, gente burra

Não sei o que está acontecendo, mas certamente esse é o período mais chato da história. Pelo menos da minha história.
Chegou a um ponto insuportável. Todos tem certeza de tudo. Um sabe que é água ao mesmo tempo que o outro tem certeza de que é fogo. E muitas vezes é ar.
Ficamos todos cegos e surdos. E isso não é o pior. O pior é que ficamos burros.
Todos burros.

A burrice do combate ao racismo

(asdfg, asdfg, asdfg… çlkjh, çlkjh, çlkjh… Pronto. Vamos lá!)


Existem alguns publicitários burros. Existem algumas pessoas que contratam publicitários burros que são burras. E existem empresas de telecomunicações burras que exibem gratuitamente criações burras feita pelos publicitários burros contratados por executivos burros.
Desculpem o parágrafo terrível e repetitivo aí acima, mas, ele foi feito propositalmente assim para marcar a idiotice que impera no combate ao racismo. Refiro-me a frase exposta em campos de futebol, principalmente, que diz o seguinte: Somos Iguais. Com a primeira palavra em preto ao fundo branco e a segunda branca ao fundo preto.

À direita (e ainda o senador Paulo Paim)


Tenho medo de vocês.
Algo que sobrevive há décadas sem um arranhão sequer, ou melhor, com vários arranhões, mas sem nenhuma enfermidade capaz de causar algum abalo considerável. Estratégias que não mudam e continuam eficientes há várias gerações. Um crescimento admirável, mesmo que sob vários mantos. Uma infindável relação íntima e perniciosa com o poder. O ainda em uso discurso básico e as técnicas de confronto imutáveis. Todos esses itens causam-me espanto. E não somente isso: causam-me medo. Muito medo!

Caixinhas, Panos de Prato e o Casamento

Tudo o que eu queria era uma caixinha, pequena, simples, onde pudesse colocar as pilhas usadas antes de descartá-las em algum lugar seguro que receba esse lixo perigosíssimo.  Além disso, saberia quais seriam as usadas (as que estariam dentro da caixinha) e teria um livre e feliz acesso às novas, deixando todos os controles remotos felizes e ativos.
Mas, quase todos sabem, ou melhor, todos os que já não são solteiros, o casamento não é algo simples. Ter direito a usar uma caixinha não é uma barbada como peidar deitado. Mesmo que seja para o bem da família e da humanidade, existem certas normas e impeditivos que tornam o meu desejo quase inalcançável.