Guerra?

Devo ser o único brigão antibélico do planeta. Minhas rusgas não extrapolam o mau atendimento de alguma empresa ou atos desonestos de outra. Grito, xingo, esperneio, sofro, mas termina ali, quando o telefone é desligado. Enfim, sou da paz. Jamais agrediria alguém fisicamente. Não piso nem em barata. Bem, confesso, por causa do barulhinho, algo como esplechhh com erres no meio. É um som complexo e poderoso que só de lembrar fico nauseado. Já que as baratas não contam, aranhas. Jamais dei uma chinelada em uma. Mas, vamos lá, confesso novamente: medo. Não posso ver uma que saio correndo. E esse correr não é figura de linguagem. Saio mesmo. Não deve contar, também, para minha campanha de autovalorização da imagem pacífica. Última tentativa: formigas. Pois é. Não deu certo. Este bichinho horroroso existe para que nós os matemos. Fortes, organizados e verdadeiramente monstruosos para que sejam aniquilados sem perdão. Quando criança e até a semana passada, costumava pegar pedaços de plástico, daqueles duros, e ateava fogo. Ficava esperando um pouco e zummmmp! Zummmmp! Ataque de bombas ferventes sobre os formigueiros. Eu não, mas acredito que, além do barulho do plástico derretido caindo, as formigas ouviam um "há há há" daqueles de filme de terror, uma verdadeira gargalhada fantasmagórica.
Na verdade, eu falava de atos belicosos. Não sou nenhum estrategista militar, nem economista, nem político (ainda bem, sou íntegro) mas vou opinar nestas áreas. Inácio, sabe, comprou alguns submarinos e helicópteros para proteger a amazônia e o pré-sal. Vinte e quatro bilhões depois, sem pensar no que poderia ser feito com essa graninha, tento imaginar os argentinos (Pelé é melhor que o Maradona - sempre relembro quando falo neles) invadindo nosso litoral para roubar petróleo. Na verdade eles já invadem, principalmente o de Santa Catarina e roubam minha paciência. Faço um esforço e tento ver Hugo Chavez com sua boina vermelha e seus cem mil rifles selva a dentro. Acho que não precisaríamos resistir. A própria natureza os expulsaria. Ou o Lugo, correndo atrás das "brasilenhas" querendo mais e mais filhos, uma putificação da raça, os Bispianos Paraguaios. Apenas uma faca para castração seria suficiente. Ou seja, este gasto todo, para essa turminha, pelo menos, não é necessário.
Claro, Inácio, sabe, deve ter pensando nos outros, nas grandes potências, como a do vendedor francês, o melhor do mundo, diga-se de passagem, do Obama, e dos "china", por exemplo. Contra elas, adiantaria algo? Nada, absolutamente nada. Não faria a menor diferença para qualquer nação dessas nossa comprinha. Eles nos esmagariam. Mas, expliquem, para que então?
Sei lá. Eu não estaria criticando se fosse gasto com educação ou saúde. Mas com armas? Máquinas feitas para matar? Quem está nos ameaçando? Ou nós ameaçaremos alguém?
Resta uma hipótese para que tudo seja ao menos razoável. As formigas. Tudo isso serve para matar formigas. Elas merecem. (Gargalhada sinistra). Se não for para isso, sinceramente não compreendo. E sinto um certo receio!
Morte às formigas!

Um comentário:

Anônimo disse...

Triste verdade
Paulo